segunda-feira, 21 de junho de 2010

A importância da diciplina Humanidades para o Administrador


O texto mostra discussão relevante a respeito da formação do administrador atual e apresenta criticas com relação à grade curricular e metodologia de ensino, aponta mudanças, como, uma nova grade de ensino e a importância de um curso que tende a dar bastante ênfase a um administrador completo com aptidão na parte técnica da função e no contexto social.
Com base na critica do relatório de Ford a respeito de um profissional com aptidão social, a formação dos administradores e colocada à prova, em um mundo globalizado e mudanças sociais abrangentes. Sendo assim, torna-se necessário um profissional com habilidades sociológicas e filosóficas para poder interagir na sociedade e tomar decisões não baseadas apenas no aspecto técnico.
O estudo aponta a necessidade de um aprofundamento constante na grade do curso, ainda na graduação, apontando dados estatísticos que apresentam a preferência dos alunos na parte técnica, o estudo aponta a necessidade de um aprofundamento constante na grade do curso de administração, ainda na graduação, apontando dados estatísticos que apresentam a preferência dos alunos na parte técnica, tornando eles ao final do curso em técnicos em administração, apresentando toda parte técnica e ausentando de sua grade parte dos estudos aprofundados em humanidades.
A maneira de pensar em um novo curso que focalize o estudo em bases humanistas, é presente a necessidade de uma formação, com grade bem dividida entre o teórico, o técnico e o social, para formarem profissionais não somente para tomar decisões e apontar problemas com soluções e práticas baseadas apenas em cálculos, mas usando também seu conhecimento social e humanista.
O autor apresenta a existência de um pacto corrupto entre professor e aluno com conseqüências que comprometem a formação acadêmica ao privilegiar apenas o pragmatismo técnico e deixando de lado o estudo das ciências sociais.
No texto é possível notar valores apontados pelos autores na busca pela melhora e valorização do curso de administração, tanto na graduação, no mestrado ou doutorado. Os autores propõem uma nova grade de ensino que preze mais pelo estudo das ciências sociais, sem abandonar, de forma alguma, o uso da técnica da administração e a base teórica. Mostram que em um mundo em constante transformação, precisa-se de um administrador abrangente em sua formação e especialização. Exige-se desse profissional uma boa formação de teoria social e de administração técnica, capaz de gerar suas decisões, baseadas no contexto social, buscando mudanças positivas e interação social e organizacional.
A formação de um tecnicista ao extremo como é apresentado no texto, traz um administrador limitado, enquanto que, dando ênfase em um novo currículo humanista, possibilita a formação de um novo profissional, mantendo sua grade tecnicista e com a inclusão de humanidades. Por fim, Cunha e Gomes (2009) concluem que essas mudanças irão potencializar no novo administrador uma capacidade de gestão em alto nível, transformando-o em um gestor estratégico, um verdadeiro agente de mudança organizacional e social.      

Bibliografia

CUNHA, Alexandre Mendes e GOMES, Alex Sandro da Silva. O ensino de humanidades da formação do administrador frente os movimentos de integração internacional: Uma proposta de mudança curricular para a FACE-UFMG.
Disponível em: http://angrad.org.br/...ensinodehumanidades...administrador/download/
Acesso em: 24 jan. 2009

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